A longevidade das organizações é um desafio constante e exige uma gestão eficiente e estratégica. Nesse sentido, o papel do conselheiro é fundamental na busca pela excelência e no fortalecimento da empresa no mercado.
Antes de mais nada, precisamos lembrar que longevidade de empresas é a capacidade de uma organização se manter competitiva e relevante ao longo do tempo. Isso envolve não apenas a sobrevivência no mercado, mas também a capacidade de se adaptar às mudanças e inovações, manter a qualidade dos produtos e serviços, conquistar a fidelidade dos clientes, gerar valor para os acionistas e contribuir para o desenvolvimento econômico e social.
Ou seja, a longevidade de uma empresa está diretamente relacionada à sua capacidade de inovar, investir em recursos humanos, adotar práticas de gestão eficientes e responsáveis, e construir uma reputação sólida e positiva no mercado.
Reflexões para criar a longevidade
Aqui abrimos um parêntesis para refletirmos sobre 5 pontos fundamentais para a criação dessa longevidade nas empresas.
1: Visão estratégica: Conselheiros devem ter uma visão ampla da empresa e do mercado em que ela atua. É importante que eles conheçam as tendências e as oportunidades do setor, bem como os desafios e as ameaças. A partir dessa visão estratégica, é possível definir a direção e as prioridades da empresa, visando a sua longevidade.
2: Gestão de riscos: Conselheiros devem estar preparados para gerir os riscos que a empresa enfrenta, de forma a minimizar seus impactos negativos e maximizar seus benefícios. Isso envolve a identificação, a análise e a mitigação dos riscos, bem como a implementação de mecanismos de controle e monitoramento.
3: Inovação: A inovação é fundamental para a longevidade da empresa, pois permite que ela se adapte às mudanças do mercado e se antecipe às necessidades dos clientes. Conselheiros devem estimular a cultura de inovação na empresa, promovendo a criatividade, a experimentação e a colaboração.
4: Governança corporativa: A governança corporativa é um conjunto de práticas e mecanismos que visam a transparência, a ética e a responsabilidade na gestão da empresa. Conselheiros devem estar comprometidos com a implementação e aprimoramento das práticas de governança, garantindo a integridade e a sustentabilidade da empresa.
5: Desenvolvimento humano: Conselheiros devem estar atentos ao desenvolvimento humano na empresa, valorizando e investindo nas pessoas. Isso envolve a promoção de um ambiente de trabalho saudável, a valorização da diversidade, o incentivo à formação e ao aprimoramento profissional, e a criação de oportunidades de crescimento para os colaboradores.
“É importante ressaltar que a longevidade é um processo contínuo e que exige uma atuação ética, responsável e estratégica por parte de todos os envolvidos na gestão da empresa”, analisou Marcus Campos, Diretor da CMP Business Solutions, empresa associada à Fundação Dom Cabral.
Empresas familiares em busca da longevidade
De acordo com o IBGE, as empresas familiares são responsáveis por 65% do PIB gerado no Brasil, além de responderem por 75% dos empregos. Aqui selecionamos alguns pontos como desafios para a longevidade das empresas.
- 71% das empresas médias brasileiras são de controle familiar, o que reforça sua essencialidade para nossa economia; dentre as empresas familiares de médio porte, 46,9% estão na 1ª geração, 43% na 2ª e 10,1% na 3ª geração do controle da sociedade, o que mostra o desafio da longevidade dos negócios.
- A maioria das empresas familiares é o primeiro negócio de seu fundador e, somente para 39% delas, quem a criou já tinha tido uma experiência profissional em outra empresa; empresas familiares possuem em seu quadro societário menos sócios pessoas jurídicas.
Sobre a instituição de conselhos de administração, você sabia que somente 22,9% das empresas familiares brasileiras o possuem atualmente?
A adoção de estruturas de governança, tanto no âmbito familiar quanto na empresa, vem se mostrando um caminho eficaz na busca pela longevidade dos negócios, na medida em que alinha e monitora a estratégia e estabelece critérios para a tomada de decisões.
O fracasso em busca da longevidade
Mas por que as empresas fracassam no percurso da longevidade? De acordo com reportagem da revista Exame, a ausência de um planejamento estratégico e de um processo de sucessão bem definido são alguns dos motivos para que muitas empresas familiares fracassem.
A notícia destacou pesquisa da Strategos Consultoria, que diz que 80% das empresas familiares não investem em planejamento estratégico e processos de sucessão.
“Estes são os fatores que justificam a taxa de mortalidade das empresas familiares. Cerca de 70% não sobrevivem à segunda geração. Apenas 10% passam para a terceira e 3% para a quarta”, declarou o sócio fundador da Strategos Consultoria Empresarial, Telmo Schoeler.
“O problema da sucessão se manifesta pelo fato de que a maioria não suporta pensar na finitude da vida”, acrescentou.
Solução para os conselheiros
Vamos buscar a longevidade? Nesse sentido, a CMP Business Solutions tem investido em soluções que visam capacitar e desenvolver os conselheiros, preparando-os para os desafios do mercado atual e futuro.
O Programa de Desenvolvimento de Conselheiros (PDC) é um exemplo disso. O PDC é uma iniciativa que visa promover o aprimoramento das competências dos conselheiros, com foco na excelência da gestão e na criação de valor para a empresa. O programa conta com uma metodologia inovadora, que integra teoria e prática, e que é ministrada por profissionais experientes e renomados no mercado.
O objetivo do PDC é oferecer aos conselheiros uma visão sistêmica e estratégica da empresa, além de estimular o desenvolvimento de habilidades como liderança, tomada de decisão, gestão de riscos, entre outras. Ao investir na capacitação de seus conselheiros, a empresa ganha em competitividade e em longevidade.
O que nós ouvimos dos empreendedores durante o PDC?
- “Criei um networking único”
- “Os professores são diferenciados”
- “As soluções são práticas. Consigo colocar em prática de imediato”
- “Os resultados são imediatos. Já sentimos diferença”
- “Era o desenvolvimento que precisávamos”
A atuação eficiente do conselho contribui para a construção de uma empresa sólida e bem-sucedida, que é capaz de enfrentar os desafios do mercado e de se adaptar às mudanças. Clique aqui para saber mais.